Por Dra. Carolina Janovsky

No último feriado, pude participar do XX Encontro Brasileiro de Tireoide que ocorreu em Goiânia. Um dos temas mais interessantes (e talvez polêmicos) do encontro foi: quando dar alta para o paciente que teve um câncer diferenciado de tireoide (papilífero ou folicular)?

Este tema é polêmico pois sabe-se que o câncer de tireoide diferenciado tem muito baixa letalidade porém a recorrência pode ocorrer até muitos anos depois do tratamento inicial. A ideia de “alta” ainda é um tabu para o endocrinologista.

Entretanto, nos casos de baixo risco que foram bem tratados desde o início, a “alta” para seguimento com o clínico geral ou o médico de família pode ser uma realidade, principalmente nos grandes centros onde faltam vagas para os casos mais complexos.

No setor privado, esta “alta” pode significar espaçamento das consultas e dos exames, dando uma “folga” para o paciente acompanhar porém com segurança.

Importante discutir esta pauta com o endocrinologista responsável pelo seu caso!

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